ANDRÉ Tópicos Modernos

ESTUDAR PARA 2º BIMESTRE






Roteiro para prova:
1)     Ciência da Informação: estudar Conceito; Origem e Natureza
É uma Ciência Social Aplicada., multidisciplinar e transdisciplinar. Conversa com Biblioteconomia, Arquivologia, Jornalismo, Museologia, etc. Estuda a informação como processo e objeto, ou seja, a partir da ciência pura (teoria) e ciência aplicada (prática).
Informação é um dado com significado.
2)    Estudar um dos temas dos Seminários: definição, importância profissional, aplicações...
3)    Preservação Digital: Slides 5; 27; 33; 34; 55 – 61
Conceito; Fatores de conservação; O que deve ser preservado; Vantagens; Desvantagens; Recomendações
A preservação do papel considera ambiente e clima.
A preservação digital considera: mídia, software e sistema operacional.
Preservação digital envolve: documento, mídia, programa, sistema operacional e hardware.
As desvantagens: longevidade do documento. Quanto maior a capacidade de reter informação menor a capacidade de longevidade.
Ações para preservação digital: carta para preservação digital
Deve-se preservar: documento íntegro, autêntico e confiável.
A chave de preservação digital: manter as cadeias de bits.
Preservação digital envolve os seguintes interesses: comerciais, políticos e legais.
Observar os 14 passos para preservação (questão 18 do questionário abaixo).
4)    Design da Informação
Projetar ou configurar uma informação.
Perguntar:
O que
Quando
Como
Onde
Para quem
Nos níveis do: Documento (organizar o documento) e Usuário (sinalização)
5)    Memória Empresarial e Centros de Memória
Estudar os textos: Relações Públicas e Memória Empresarial
Observar diferenças entre Centro Documentação Empresarial (marca e venda) e de Pesquisa (subsídio a pesquisa científica)
6)    Bibliotecas; Arquivo; Museu; Centro de Documentação:
O que possuem em comum: documento (suporte + informação)
De diferentes: Bibliotecas e Museus são COLECIONADORES, Arquivo é para guarda do documento produzido para o Contexto NATURAL, Centro de Documentação para os dois fins.
São Semelhantes quanto a Guarda Documental
São Diferentes quanto a relação com documento e processamento técnico.
*O produto não é documento de arquivo.
A Biblioteconomia contribui com a Arquivologia: Com Vocabulários Controlados.
A Arquivologia contribui com a Biblioteconomia: Com Contextualização dos Documentos para  Bibliotecas.
*A FINALIDADE E FUNÇÃO DO DOCUMENTO (como foi produzido e acumulado) DETERMINA SE ELE É DE BIBLIOTECA, MUSEU, ARQUIVO OU CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO.
Características da Memória Empresarial:
Documentos preferidos para produção são: LIVRO, VÍDEOS, EXPOSIÇÕES
Documento mais presente: fotografias
Acesso restrito
Ênfase dos profissionais de Comunicação e Relações Públicas
Pensar sobre a Restrição do Acesso (p. 170 do texto)
Pensar sobre a Contribuição do Bibliotecário para o Centro de Documentação e Memória
7)     Os textos: 5 Mitos; Tudo que é sólido desmancha no digital; Biblioteca digital melhor que do Google.
Refletir sobre os textos; o monopólio do Google; construir posicionamento pessoal; a importância da tecnologia versus apropriação da leitura.
 Nov 2011




Ciência da Informação 
Conceitos por Borko, Saracevic e Le Coadic


“é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam seu fluxo, e os meios de processá-la para otimizar sua necessidade e uso. Ela tem tanto um componente de ciência pura, através da pesquisa dos fundamentos, sem atentar para sua aplicação, quanto um componente de ciência aplicada, ao desenvolver produtos e serviços”.
BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, v.19, n.1, p.3-5, Jan. 1968.


“é um amplo campo dedicado às questões científicas e à pratica profissional voltadas para os problemas da efetiva comunicação do conhecimento e de seus registros entre os seres humanos, no contexto social, institucional ou individual do uso e das necessidades de informação. No tratamento destas questões são consideradas de particular interesse as vantagens das modernas tecnologias informacionais".
SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.


“[...] a ciência da informação tornou-se, portanto, uma ciência social rigorosa que se apóia em uma tecnologia também rigorosa. Tem por objeto o estudo das propriedades gerais da informação (natureza, gênese, efeitos), ou seja, mais precisamente: - A análise dos processos de construção, comunicação e uso da informação; - A concepção dos produtos e sistemas que permitem sua construção, comunicação, armazenamento e uso”.
LE COADIC, Y.-F. A Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. 119p.

Nov 2011



ARQUIVO, BIBLIOTECA, MUSEU E CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
Documento: qualquer elemento gráfico, iconográfico, plástico ou fônico pelo qual o homem se expressa.
A forma e função de criação do documento determinam sua armazenagem. A razão da origem e uso dirá a qual entidade pertence o documento.
Arquivo: única fonte geradora. Órgão receptor. Os documentos são seriados, mas únicos. A totalidade é indivisível. Finalidades administrativas, jurídicas, sociais, científicas e culturais. A organização é baseada na trajetória da pessoa ou entidade. Referencia conjunto de documentos.
Biblioteca: origem dos documentos de atividades culturais e pesquisas. Órgão colecionador. Acervo formado por documentos múltiplos de diversas fontes. Finalidades educativas, científicas e culturais. Organização com base em sistemas universais. Referencia documentos isolados.
Centro de Documentação: Órgão colecionador ou referenciador. Objetivos científicos. Coleções de reproduções e originais. Tratamento variado de acordo com a natureza do material. Misto.
Museu: objetos originados da atividade humana, da natureza, reunidos sob forma de coleções. Órgão colecionador. Documentos únicos produzidos por diversas fontes. Finalidades recreativas, educativas, culturais e científicas. Organizado de acordo com a natureza do material. Referencia peça a peça.


Texto: RELAÇÕES PÚBLICAS

Tipos de Acervo do Centro de Documentação:
Audiovisual/Videoteca : fitas de vídeo produzidas ou acumuladas pela empresa referentes à sua atuação ou setores correlacionados.
Bibliográfico: publicações e estudos relacionados às linhas do acervo definidas.
Museológico: objetos e documentos de destaque pelo caráter único e inovador, no universo da empresa e do país. Por exemplo: o primeiro computador.
Fotográfico: Iconografia relacionada à empresa, origem interna ou externa em diferentes suportes.
Referência: acervos documentais e virtuais que sirvam para referência informativa e monitoramento da concorrência.
Textual permanente: documentos significativos da empresa: projetos, relatórios, jornais, clippings, etc.
Coleções: documentos com aspectos particulares relacionados às linhas temáticas de diversas origens: documentação pessoal da trajetória de um político.
Banco de depoimentos: registros em vídeo ou áudio, entrevistas.
*O livro histórico-institucional recebe destaque como produto comunicacional gerado a partir de fontes históricas contido nos acervos.
A empresa e o tempo de vida relacionam - se com a estruturação de um programa de memória empresarial. As mais antigas possuem programas mais elaborados.
Fotos e documentos são o material histórico mais coletado.
Os depoimentos constam em terceiro lugar e a preferência é para depoimentos de funcionários antigos.
Os produtos principais dos programas de história são: livros, vídeos e exposições.
Relações Públicas e Jornalistas são os profissionais com destaque na liderança dos programas de história empresarial.
A Informação Empresarial é pública ou privada? E o acesso é restrito? Os interesses são estratégicos, comerciais, e de responsabilidade social?
Como se dá a contribuição do Bibliotecário? Questões de ISBN, normatização, índice, coleta, recuperação e disponibilização do material. Estabelecer terminologia para acesso, etc.
Referência: NASSAF, Paulo. Relações públicas. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2007.

Texto: Memória do Futuro: um desafio

Memória Empresarial
O que é memória? É a narrativa histórica que norteia a compreensão do presente para o indivíduo e para a organização. Garante permanência da empresa e identidade. É uma visão estratégica. É a organização do que foi demarcado como significativo na trajetória. É ferramenta de comunicação, agente de apoio a negócios. É revisitar, produzir e compreender a empresa como inovador. A história de uma empresa é parte da história do país e da sociedade.
Memória empresarial não é simplesmente o passado de uma empresa. É principalmente o uso empresarial que uma organização faz de sua história.

Referência: Do texto de Karen Worcman (WORKMAN, Karen. Memória do future: um desafio. In Memória de empresa: história e comunicação de mãos dadas, a construir o futuro das organizações. São Paulo: Dedalus, 2004.

PROJETO GOOGLE
Inicio em 2005, um projeto para digitalização de livros. Acusado de violar o copyright. Sugestão de biblioteca pública digital. Acervos digitalizados em vários países. 
A iniciativa do Google para digitalização de todos os livros já publicados gerou processos, polêmicas e discussões. Questões como quebras de direitos autorais, herança cultural monopolizada foram levantadas. No tribunal o Google perdeu a causa por concluir-se que sua tentativa era monopolizar a digitalização e o comércio de acesso aos livros. Os autores também discordaram da iniciativa do Google. 
De outra forma, a iniciativa Google apontou a necessidade de criar-se uma biblioteca pública digital, que disponibilize cópias gratuitas e respeite direitos autorais. Países como França, Holanda, Finlândia e Noruega investem esforços para digitalizarem seus acervos.



28 de março de 2011 | 0h 00
Robert Darnton, do The New York Times - O Estado de S.Paulo



CINCO MITOS SOBRE A IDADE DA INFORMAÇÃO
O livro impresso não morreu (O LIVRO MORREU)
Em todas as épocas há informação (IDADE DA INFORMAÇÃO)
A maioria das informações não está on line e uma boa parte da que esteve desapareceu (A INFORMAÇÃO ESTÁ TODA ON LINE)
A biblioteca e a biblioteconomia não é obsoleta, o digital irá conviver com o impresso ( A BIBLIOTECA VAI DESAPARECER)
As leituras descontínuas versus leitura profunda; no Séc. XVI e XVII já se fazia leituras descontínuas e hoje ainda se faz leituras profundas.

Por Robert Darnton em 20/04/2011 na edição 638




Tudo que é sólido se desmancha no digital

O digital e nossa relação com a leitura e o texto. O autor do artigo fala da defesa do livro impresso e o cuidado com o formato dito e-book, para ele um fator de marginalização do livro. Diz que esta nova tecnologia está relacionada a lucro, subjugação e comércio. Afirma que somente o livro impresso proporciona uma leitura atenta, concentrada que dure. Defende a utilidade do artefato tecnológico para comunidades científicas que necessitam da pesquisa temática e acesso a diversas obras ao mesmo tempo e para o setor de leituras fragmentadas como notícias. Advoga que os leitores comuns lêem apenas um livro por vez, o que segundo ele torna desnecessário a posse de 10 mil obras virtuais. Expõe um risco político onde o censo crítico será reduzido. Neste contexto ele defende que digitalização é positiva se conduzida numa perspectiva pública, sem constituir lucro e destaca a necessidade de digitalização dos livros raros e antigos.



Disponível em:


PRESERVAÇÃO DIGITAL


PRESERVAÇÃO DIGITAL É O CONJUNTO DE ATIVIDADES GERENCIAIS QUE ASSEGUREM ACESSO CONTÍNUO E PRESERVAÇÃO DE MATERIAIS DIGITAIS.
Deve garantir comunicação entre emissor e receptor através do espaço e do tempo.
A fotografia por exemplo, no nível conceptual é o que vejo, o nível lógico é o formato que pode ser JPG, TIFF, PNG, o nível físico pode ser DVD, Cd, HD...
OAIS é um modelo de referência para preservação digital.
Uma política de preservação deve descrever estratégias, definir níveis de abstração (físico, lógico e conceptual) e níveis superiores (social, econômico e organizacional).
Estratégias:
Tecnologia: Conservar e manter hardware e software. (Pode se tornar obsoleto, dificuldades com espaço físico, custo, manutenção e acesso restrito a determinado local).
Refrescamento: transferir conteúdo de um suporte prestes a se tornar obsoleto para outro atual.
Emulação: utilizar software emulador (reproduz comportamento de uma plataforma numa outra que seria incompatível.
Migração/Conversão: transferência periódica de material de uma configuração de hardware/software para outra.
Atualização de versões ou formatos: atualizar materiais digitais para versão mais moderna do mesmo software.
Conversão para formatos concorrentes: converter para formatos concorrentes ou independentes como JPEG, TIFF,PNG.
Normalização: normalizar para simplificar e diminuir custos de preservação. Promove interoperabilidade.
Migração a pedido
Migração distribuída
Encapsulamento: preservar objeto e informação necessária para futuro conversores, visualizadores ou emuladores. A quem proponha a máquina virtual universal.
PEDRA DE ROSETA DIGITAL: preservar amostras num formato que possa ser interpretado diretamente pelo ser humano.
Diretórios de Formatos
Autenticidade: é preciso documentar de onde, porque, como, quem... questões que justifique o documento. É preciso definir quais propriedades da mensagem deverão ser preservadas.
Metainformação de preservação: descrição do ambiente tecnológico e aspectos legais
O que temos atualmente são soluções específicas para casos específicos. Estratégia única? Não há.
Promover acesso contínuo ao conteúdo intelectual dos documentos digitais.
Um documento digital é impactado por dependências tecnológicas diversas: documento, mídia, programa de aplicação, sistema operacional, hardware.
A tecnologia para ler e interpretar uma mídia pode desaparecer logo.
A informação digital está sujeita a obsolescência técnica e degradação física.

No mundo analógico (papel ao microfilme) PRESERVAÇÃO E ACESSO são atividades relacionadas mas distintas.
No mundo digital PRESERVAÇÃO E ACESSO são indissociáveis.
A FORMA DE REGISTRAR INFORMAÇÃO HOJE
*Registros que não existem para o olho humano
*Entender padrões virtuais controlados por software
*Profissionais sem capacitação para gestão de armazenagem da informação a criam e armazenam.
A informação no formato digital é mais frágil que os fragmentos do papiro...
Há uma herança digital de valor permanente com risco de perder-se. (UNESCO, 2001).
Universo pessoal: fotos, agenda de celular, inf. no pen-drive, notebook, músicas, mensagens,.
A produção digital se justifica por economizar ESPAÇO FÍSICO, GANHO DE PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA, FACILIDADE DE ACESSO, EDIÇÃO, FORMATAÇÃO, INTEGRAÇÃO, REUTILIZAÇÃO, PUBLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO. É versátil e funcional. Economiza DINHEIRO e PAPEL.
Características próprias: hipermídia, interatividade
RISCOS FUTURO:
Fragilidade intrínseca, Incapacidade de assegurar preservação a longo prazo, Informação digital é difícil de preservar e de controlar.
OFERECER GARANTIAS: Gestão do presente para garantir acesso futuro.
Acesso futuro e contínuo a conteúdos e funcionalidades. Garantir Integridade, Autenticidade, Confiabilidade, ausência de perda da memória, prova ou registro. Garantir meios de acesso futuro.
O PROBLEMA VISTO EM NÍVEIS TEMPORAIS:
HOJE: produzir informação para durar
CURTO PRAZO: salvar materiais digitais em perigo iminente
MÉDIO PRAZO: políticas e procedimentos para prevenir a vulnerabilidade e perda num futuro próximo
LONGO PRAZO: solução em longo prazo para longevidade digital, neutra em relação a forma e conteúdo. *Criar e manter METADADOS
A preservação deve estabelecer aspectos a serem preservados no documento e garantir que sejam. Exemplo: documento +carimbos+assinaturas.
Soluções parciais: salvar em formatos digitais ou analógicos, copiar bits, renovação na mesma mídia (refreshing), mídias duráveis, manutenção de museus, preservar o sistema operacional, plataforma, programa


BIBLIOTECAS DIGITAIS: saberes e práticas
O uso inconseqüente da tecnologia causa risco de amnésia digital. A sociedade tem urgência em tornar tudo digital. Justificada por economia de espaço, custo, facilidade de acesso, produção, edição, publicação, integração e distribuição. Neste contexto a preservação digital é grande desafio para bibliotecários, arquivistas e outros. Grande parte da informação já nasce digital, esse é um sinal de que não há retorno. Muita informação relevante já foi perdida. A tecnologia digital é um grande problema, fatores como obsolescência das mídias, preocupam. Preservar o conteúdo intelectual, mas quais itens de um documento digital deve se preservar para manter sua integridade? É necessário considerar a preservação física, lógica, intelectual e os metadados. OAIS é um modelo de referência para sistema aberto de arquivo de informações, com objetivo de preservar e disponibilizar informação à comunidade alvo. Ele identifica e distingue os metadados necessários para suporte da preservação digital. Divide-as em quatro grupos: Informação de referência, de contexto, de proveniência e de permanência. Entre várias estratégias de preservação sugere-se: estabelecer padrões, migração, preservação da tecnologia, emulação, encapsulamento, etc. Recomenda-se a constituição de políticas e diretrizes na gestão documental, tecnologia, segurança digital, metadados, agendas de pesquisa, legislação, bibliotecas e arquivos nacionais, governo, recursos humanos, alianças, cooperação e acesso.
Palavras-chave: BIBLIOTECA DIGITAL. OAIS. PRESERVAÇÃO DIGITAL.
REFERÊNCIA:
MARCONDES, Carlos H. Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Brasília, DF: IBICT, 2006

QUESTIONÁRIO
1 O que é um objeto digital? Todo e qualquer objeto de informação que possa ser representado por sequência de dígitos binários.
2 Quais os motivos principais de perda da informação digital? Obsolescência e dano físico aos hardware, softwares e formas de armazenagem.
3 Ameaças quanto ao formato do arquivo?  Pode ter sido substituído por novos formatos.
4 Ameaças quanto mídias de armazenamento, softwares utilizados e computadores? Podem terem sido substituídos por novas versões ou tipos mais densos, modernos, potentes, etc.
5 Ameaças quanto aos fabricantes de tecnologias? Podem desaparecer
6 Quais as ameaças conjunturais? Proliferação e complexidade de objetos digitais, padrões e formatos. Falta de planejamento para preservação digital, padrões universais de segurança, expertise técnica para preservação, Mais criação que preservação, Direitos autorais interferem na preservação, Custo e ausência de modelos.
7 Qual a forma mais básica para preservação? Preservar a configuração de bits que o define como objeto único, através de metodologias para recriar forma e funções originais de um documento quando for acessado no futuro
8 Ameaças quanto ao leitor da mídia? O equipamento pode não mais ser fabricado.
9 O que é migração e quais seus objetivos? Transferência periódica do recurso digital de uma mídia, formato, plataforma (software e hardware) para outro. Seus objetivos são manter integridade e capacidade de serem recuperados, exibidos e usados.
10 Quais os problemas da migração? Não preserva o original, as multimídias podem sofrer perda de funcionalidades, o documento deve ser tratado individualmente, pode ser inviável diante de mudança de paradigmas, alto custo, alto risco de degradação.
11 Explique os padrões de documentos abertos: São padrões em formato Office XML sem proprietários como, pdf, tiff, jpeg.
12 Metadados bibliográficos? MARC, Dublin Core, MODS
13 Metadados arquivos? EAD, LOM
14 Metadados para multimídia? MPEG-7; MPEG-21
15 Metadados para coleções? RSLP
16 Metadados para comércio eletrônico? <indecs>, ONIX
17 O que é metadado para para preservação digital? Informação que apóia e documenta processos de preservação a longo prazo. Podem ser descritivos, estruturais e administrativos.
18 Fale sobre políticas de preservação em 14 passos:
1º Criar informação para durar (qualidade, bem documentada, planejada antes de criá-la, gerenciada por profissionais, adotar diretrizes, padrões, avaliar custos, descrever objetos detalhadamente).
2º Criar, promover, adotar, monitorar padrões e protocolos (diretrizes, normas, políticas...)
3º Gestão Documental – aplicar, desenvolver, definir planejamento, seleção, custo, riscos, melhorias em todo o processo.
4º Tecnologias – aplicar, desenvolver, monitorar, validar e manter tecnologias e técnicas apropriadas
5º Segurança Digital – instrumentalizar para garantir integridade, confiabilidade, privacidade e autenticidade dos documentos digitais. Protegê-los de acidentes e intervenções não autorizadas.
6º Agenda de pesquisa para preservação e longevidade digital alinhada a pesquisas internacionais.
7º Legislação – corpo de leis que garanta preservação e valor como prova. Ex.: depósito legal, direitos autorais
8º Arquivos e Bibliotecas Nacionais devem ser fortalecidos para desenvolver papel de liderança quanto a preservação digital
9º Políticas públicas devem ser definidas como: diretrizes, conscientização social, alocação de recursos.
10º Recursos humanos devem ser treinados e educados para preservação digital
11º Alianças e cooperação entre governos, indústrias de TI, bibliotecas, arquivos, museus, universidades, institutos de pesquisa...
12º Metadados para preservação digital devem ter seu uso incentivado para preservação e acessibilidade
13º Acesso deve ser garantido no formato compreensível a comunidade alvo.
14º Projetos Internacionais de Preservação: VERS, PANDORA, CEDARS, CAMILEON, NEDLIB, KULTURARW HERITAGE, NARA, INTERPARES, PRISM 



Referências com correções 'para fins de estudo'

1 Artigo e ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico
Tópicos da ABNT NBR 6023: 7.5.4
 ABREU, Joel Gomes de; MONTEIRO, Silvana Drumond.  Matrizes da linguagem e a organização virtual do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília[S1] , v. 2, n. [S2] 39, p.9-26, m[S3] aio 2010. Quadrimestral. Instituto [S4] Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index[S5] . Php/ciinf/article/view/1788/1363>. Acesso em: 22 ago. 2011.
CORRIGIDO
ABREU, Joel Gomes de; MONTEIRO, Silvana Drumond.  Matrizes da linguagem e a organização virtual do conhecimento.  Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 39, nr. 2, p. 9-26, maio/ago 2010.  Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1788/1363>. Acesso em: 22 ago. 2011.

2 Trabalho apresentado em evento
Tópicos da ABNT NBR 6023: 7.7.2; ilustrações 8.8; 8.11 Notas
COUTO[S6] , Caroline Auxiliadora et al. A Construção do [S7] Banco de Imagens em uma Instituição de Ensino Superior. In: XX[S8] IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 1., 2011, Maceió - Al[S9] . [Anais eletrônico]. São Paulo: Febab, 2011. 8 p. ; il. color. Relato de experiência.

CORRIGIDO
MACEDO, Marcus Vinicius Rios et al.  A construção do banco de imagens em uma instituição de ensino superior.  In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 24., 2011, Maceió.  Anais...  São Paulo: Febab, 2011.  1 CD-ROM.

 Trabalhos acadêmicos
Tópicos da ABNT NBR 6023: 8.11.4
CAMPOS, Alessandra Pacini de; PETRAGLIA, Letícia Aparecida do Nascimento. Arco cirúrgico, suas aplicações e novas tecnologias. 2009. 54[S10]  f. Trabalho de Conclusão de [S11] curso (Graduação em Tecnologia em Radiologia)-Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2009.

CORRIGIDO
CAMPOS, Alessandra Pacini de; PETRAGLIA, Letícia Aparecida do Nascimento.  Arco cirúrgico, suas aplicações e novas tecnologias. 2009. 28 f.  Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Tecnologia em Radiologia)-Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2009.

4 Capítulo de Livro
Tópicos da ABNT NBR 6023: 7.3
DUARTE, Noélio. Falar em público um desafio! In: ______. Você pode falar melhor. São Paulo: Hagnos, 20[S12] 01. ca[S13] p. 3, p. 49[S14] -63.

DUARTE, Noélio.  Falar em público: um desafio!.  In: ______.  Você pode falar melhor.  São Paulo: Hagnos, 2006. parte 3, p. 55-93.


 [S1]Faltou o /DF

 [S2]Volume e nr invertidos

 [S3]Período incorreto

 [S4]Não estão na Norma

 [S5]Não existe este espaço

 [S6]Último autor

 [S7]Letras capitulares

 [S8]No final

 [S9] Sem estado e sem colchetes, não eletrônico

 [S10]No impresso tem 28 f.

 [S11]Letra capitular

 [S12]Data  da 1ª impressão, mas a reimpressão é 2006

 [S13]O autor não usa “capítulo”

 [S14]Paginação incorreta

TÓPICOS MODERNOS

Anotações de Aula
PROFESSOR ANDRÉ
AULA 3 – 27 de Agosto

ABNT NBR 10520:2002
Norma para apresentação de citações em documentos

CITAÇÃO: menção de uma informação extraída de outra fonte.
CITAÇÃO INDIRETA: texto baseado na obra do autor consultado.
NOTAS DE REFERÊNCIA: notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras artes da obra onde o assunto foi abordado.
NOTAS EXPLICATIVAS: notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
As citações podem aparecer:
No texto
Em notas de rodapé        
REGRAS GERAIS
Exemplos:
Conforme Silva (1982), a argumentação é uma parte fundamental  no processo de comunicação.
“A análise interpretativa é a terceira abordagem do texto”. (SEVERINO, 2001, p. 56).
 Citações diretas com até 3 linhas ficam no corpo do texto entre aspas com autor e página.
Com mais de 3 linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm a esquerda, sem aspas, com fonte menor.
Supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:
Supressões: [...]
Acréscimos ou comentários: [ ]
Ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
“[...] em história, semelhante processo chama-se restauração.” (BAUDRILLARD, 2010, p. 123,, grifo nosso)
“[...] o consumo aparece também na saúde” (BAUDRILLARD, 2010, p. 123, grifo do autor)
Livros diferentes do mesmo autor e mesmo ano:
Reeside (1927 a)
(REESIDE, 1927 b)
Ordem progressiva de letras alfabéticas. Ordem alfabética das obras do autor citado.
Livros diferentes do mesmo autor com anos diferentes:
(TAYLOR, 1989, 1991, 1995)
Vários autores versando sobre o mesmo assunto
Ela polariza e encaminha as necessidades (FONSECA, 1997; PAIVA 1998; SILVA, 2000).
SISTEMA NUMÉRICO
Numeração única consecutiva
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo”. (15)
SISTEMA AUTOR-DATA
O mais usado
NOTA DE REFERÊNCIA
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.
A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.
As citações seguintes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
Idem – mesmo autor – Id.
Exemplo:
8 SILVA, 1989, p. 10.
9 Id., 2000, p. 19.
Ibidem – na mesma obra – Ibid.
8 SILVA, 1989, p. 10.
9 Ibid., p. 190.
Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.
8 ADORNO, 1996, p. 38.
9 DIAS, 1990, 42-43.
10 ADORNO, op. Cit., p. 40.
Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim *a idéia do autor presente em diversas passagens
5 RIBEIRO, 1997, passim.
Loco citato – no lugar citado – loc. cit.
4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
5 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.
Confira, confronte – Cf.
3 Cf. CALDEIRA, 1992.
Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.
2 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.
As expressões constantes nas alíneas a), b), c), e f) de 7.1.2 da NBR 10520 só podem ser usadas na mesma página ou folha que a citação se refere.
A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada no texto.
Segundo Silva (1993 apud ABREU, 1999), a leitura é necessária.
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
Tópicos Modernos
Professor André Araujo
CATÁLOGO DE NORMAS: ABNT
TODAS EM VIGOR

ABNT NBR 14724:2011: Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação
ABNT NBR 15287:2011: Informação e Documentação - Projeto Pesquisa - Apresentação
ABNT NBR 10719:2009: Informação e Documentação: Relatório técnico ou científico - Apresentação
ABNT NBR 15437:2006: Informação e Documentação: Pôsteres técnicos e científicos – Apresentação
ABNT NBR ISO 2108-2006: Informação e Documentação: Nº padrão internacional de livro -  ISBN
ABNT NBR 6029:2006: Informação e Documentação: Livros e folhetos – Apresentação
ABNT NBR 10518:2005: Informação e Documentação: Guias de unidades informacionais – Elaboração
ABNT NBR 10525:2005: nº padrão internacional para publicação seriada - ISSN
ABNT NBR 6034:2004: Informação e Documentação – Índice – Apresentação
ABNT NBR 12225-2004: Informação e Documentação – Lombada - Apresentação
ABNT NBR 6028:2003: Informação e Documentação: Resumo – Apresentação
Partes do Resumo: Breve introdução ao tema. Explicitar objetivos. Demonstrar metodologia. Resultados alcançados na pesquisa. Consideração final.
ABNT NBR 6021:2003: Informação e Documentação: Publicação periódica científica impressa - Apresentação.
ABNT NBR 6022:2003: Informação e Documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação.
ABNT NBR 6024:2003: Informação e Documentação: Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação.
Em romano: tudo que é pré-textual
ABNT NBR 6027:2003: Informação e Documentação - Sumário – Apresentação
ABNT NBR 6025:2002: Informação e Documentação - Revisão de originais e provas
ABNT NBR 10520:2002: Informação e Documentação – Citações em Documentos – Apresentação
ABNT NBR 6023:2002: Informação E Documentação – Referências - Elaboração
ABNT NBR 13173:1994: Teclado de membrana – Especificação
ABNT NBR 12676:1992: Métodos para análise de documentos – Determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação – Procedimento
ABNT NBR 5892:1989: Normas para datar
ABNT NBR 6032:1989: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas
ABNT NBR 6033:1989: Ordem alfabética
ABNT NBR 10519:1988: Critérios para avaliação de documentos de arquivo – Procedimento
ABNT NBR 10528:1988: Cartão plástico de débito, crédito e serviços – características físicas e lógicas - Padronização
ABNT NBR 10527:1987: Teclado para digitação de senha utilizado em automação bancária e comercial – correspondência entre caracteres numéricos e alfabéticos - Padronização
ABNT NBR 9578:1986: Arquivos – Terminologia

TEMA E OBJETO DE PESQUISA
O tema é mais amplo e o objeto delimita uma área do tema.
Exemplo:
 Tema: Biblioteca Pública
Objeto: Estudo de usuário em Biblioteca Pública na Mário de Andrade. Estudo do Sophia na Monteiro Lobato.


Elaboração de Referências: ABNT NBR 6023
ABNT: “Associação Brasileira de Normas Técnicas. Tem por objetivo fixar a ordem dos elementos das referências e estabelecer convenções para a transcrição e apresentação de informação originada do documento e/ou fonte de informação” (NBR 6023, 2002).
Observações:
Em Artigo de Periódico não colocar editora. O destaque tipográfico fica para o título da revista.
Artigos em Jornais não colocar o “In”.
Teses, Monografia (TCC) e dissertações
AUTOR. Título: subtítulo. Ano. Número total de folhas. Tipo (grau e área) – Nome do Centro, Instituto ou Departamento, Nome da Universidade por extenso, Local de defesa, Ano de defesa.
SCAPECHI, W. O incentivo ao hábito da leitura por docentes de biblioteconomia do Estado de São Paulo: um estudo comparativo. 2001. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) – Departamento de Ciência da Informação, Universidade Estadual Paulista, marília, 2001.
EVENTO NO TODO
NOME DO EVENTO, numeração, ano e local de realização. Título do documento: subtítulo, Local de publicação, data, páginas.
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 10., 2002, Ijuí. Resumos... Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2002. 407 p.
TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO
AUTOR(ES). Título: subtítulo.  In: NOME DO EVENTO, número., ano,  local de realização. Título do documento...: subtítulo. Local: Editora, data. Página inicial – final do trabalho.
KNOPP, Angel. A sobrevivência das pequenas redes. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ECONOMIA, 8., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo: EDUSP, 2000. P. 77-79.


 (Por Telma Alencar)